domingo, 24 de junho de 2018

O inimigo do "melhor" é o "bom"


Estamos sempre tomando decisões sobre como usar nosso tempo, sejam relacionadas a objetivos de longo prazo ou ao momento que estamos vivendo. E também temos que conviver com as consequências dessas escolhas. Só que muitos de nós não gostamos nem um pouco delas - sobretudo quando sentimos que há uma lacuna entre o modo como usamos nosso tempo e o que acreditamos ser de fato relevante em nossa vida.
Conseguir colocar o que é mais importante em primeiro lugar é uma verdadeira arte. Quase todos nos sentimos divididos entre aquilo que gostamos de fazer, as exigências que nos são impostas e as diversas responsabilidades que assumimos. Todos nos sentimos desafiados pelas decisões que precisamos tomar a cada dia objetivando o melhor aproveitamento de nosso tempo.
É bem mais fácil tomar decisões quando temos que escolher apenas entre o "bom" e o "ruim". Não é difícil perceber quando algo tem o potencial de ser uma perda de tempo, um retrocesso ou mesmo uma atividade destrutiva.
Para a maioria das pessoas, no entanto, a questão não está entre o "bom" e o "ruim", mas entre o "bom" e o "melhor". E o inimigo do melhor é, com bastante frequência, o bom.
O que é "melhor" para você? O que o impede de dedicar a esse "melhor" todo o tempo e a energia que gostaria? Existem muitas coisas "boas" entre as quais se dividir? Para muitas pessoas, a resposta é sim. E o resultado é a inquietante sensação de que não estão colocando as prioridades em primeiro lugar.


Referência: Livro: Primeiro O Mais Importante por Stephen R. Covey

sexta-feira, 18 de maio de 2018

A Humildade dos Princípios



A partir do paradigma de que os princípios existem – e de que só seremos eficazes quando descobrirmos e vivermos em harmonia com eles – surge o sentido de humildade. Não estamos no controle de nossa vida; os princípios é que estão. Paramos de ignorar as leis do bom senso. Cultivamos atitudes didáticas, hábitos de aprendizado contínuo. Ficamos envolvidos em uma busca contínua para entender e viver em harmonia com as Leis Básicas da Vida. Libertamo-nos da arrogância que nos cega a autoconsciência e a consciência.


Nossa segurança não é baseada na ilusão do pensamento comparativo – sou mais bonito, tenho mais dinheiro, meu emprego é melhor ou trabalho mais que todo mundo. Nem nos sentimos inseguros se não formos tão bonitos nem se não tivermos tanto dinheiro ou prestígio quanto outra pessoa. É irrelevante. A razão de nossa segurança está em nossa integridade com o “norte verdadeiro”.

Quando fracassamos, cometemos um erro ou tropeçamos em um princípio, nós nos perguntamos que tipo de lição podemos tirar da situação. Seguimos o princípio de aprender com ela, para transformarmos nossas fraquezas em virtudes. Confrontamos o comportamento com a verdade de uma forma que representa a confiança na verdade e o reconhecimento de nossa habilidade de aprender e mudar.

A humildade é a mãe de todas as virtudes. Deixamos de ser o princípio ou o fim e nos tornamos um meio, um veículo, um agente. A humildade expande todos os outros aprendizados, o crescimento e o processo. Com a humildade advinda de uma vida centrada em princípios, nós nos sentimos capazes de aprender com o passado, ter esperança no futuro e agir com confiança no presente. Essa confiança é uma garantia, com base na evidência da Lei da Colheita – observada em todo o mundo, ao longo da história, e em nossas próprias vidas -, de que, se agirmos de acordo com princípios, obteremos qualidade de vida.


Referência: Livro Primeiro o Mais Importante

domingo, 15 de abril de 2018

O que são princípios: A lei da colheita



Uma das melhores maneiras de entender como somos governados por essas realidades extrínsecas é analisar a Lei da Colheita. Na agricultura, é fácil observar e concordar que as leis e os princípios naturais governam o trabalho e determinam a colheita. Nas culturas social e empresarial, porém, pensamos que somos capazes de nos livrar do processo natural, tapear o sistema e ainda assim ganhar o dia. E há um monte de evidências que parecem sustentar essa crença.
Por exemplo, você já deu um “jeitinho” na época do colégio e passou o semestre inteiro levando a vida na flauta para então virar a noite na véspera da prova final com a cabeça enfiada nos livros?
Você pode se imaginar dando um “jeitinho” em alguma atividade agrícola?
Caso se esquecesse de plantar na primavera, ignorasse todas as tarefas durante o verão e pegasse pesado só no outono – arando o solo, semeando, irrigando, cultivando-, acredita que iria obter uma farta colheita da noite para o dia?
O “jeitinho” não funciona em sistemas naturais, como é o caso da agricultura. Essa é a diferença fundamental entre o sistema social e natural. Um sistema social é baseado em valores; um sistema natural, em princípios. No curto prazo, o “jeitinho” dá a impressão de funcionar em um sistema social. Você utiliza “soluções rápidas” e técnicas e obtém aparente sucesso.
Mas, no longo prazo, é a Lei da Colheita que rege todas as arenas da vida. Quantas pessoas devem se arrepender de ter levado a escola na flauta? Conseguimos o diploma, mas não a formação. Em algum momento concluímos que há uma diferença entre ser bem-sucedido no desenvolvimento da mente – a habilidade de pensar de forma analítica, criativa e abstrata, de nos comunicar oralmente e por escrito, de ultrapassar fronteiras, de superar condutas antiquadas e de resolver problemas de um jeito novo, melhor.
E o caráter? É possível viver empurrando as coisas com a barriga e de repente se tornar uma pessoa íntegra, corajosa ou capaz de compaixão? E quanto à saúde física? Não adianta passar a noite que antecede a maratona em um spa, se há nove anos você leva uma vida sedentária à base de batatas fritas e tortas de chocolate.
E seu casamento? Saiba que a duração dele vai depender da lei que você escolher para governa-lo: a Lei da Escola ou a Lei da Colheita. Muitas pessoas se casam e não querem alterar seu estilo de vida. São o que chamamos de solteiros casados. Eles não se dão ao trabalho de cultivar as sementes de um propósito compartilhado, do altruísmo, do carinho, da ternura e da consideração, e ainda assim se surpreendem na hora da colheita. As soluções rápidas do sistema social e as técnicas de ética de personalidade que tentam adotar para resolver o problema simplesmente não funcionam, porque paliativos não têm o poder de substituir as estações de plantio, cultivo e cuidado.
No curto prazo, as “soluções rápidas” obtêm aparente sucesso. Conseguimos impressionar, jogar charme. Aprendemos técnicas de manipulação – qual alavanca puxar e qual botão apertar para obter a reação desejada. Mas, no longo prazo, a Lei da Colheita rege todas as áreas da vida. E não há como burlar a colheita. Como disse o Dr. Sidney Bremer em seu livro, Spirit of Apollo:

A natureza é extremamente harmoniosa. Não podemos perturbar seu equilíbrio, pois sabemos que é regida pela infalível e inexorável Lei de Causa e Efeito. Entretanto, não conseguimos encontrar nosso equilíbrio enquanto noções e indivíduos, pois ainda não aprendemos que a mesma lei funciona de maneira inexorável tanto na vida humana e na sociedade quanto na natureza – só vamos colher o que plantamos.

sábado, 3 de março de 2018

O relógio e a bússola


A dificuldade de colocar o mais importante em primeiro lugar pode ser caracterizada pela comparação entre duas ferramentas poderosas que nos regem: o relógio e a bússola. O relógio representa os compromissos, as reuniões, os horários, as metas e as atividades - o que fazemos com nosso tempo e como o gerenciamos. A bússola representa a visão, os valores, os princípios, a missão, a consciência e a direção em que seguimos – o que achamos importante e o modo como conduzimos nossas vidas.
O conflito se estabelece quando percebemos uma lacuna entre o relógio e a bússola, isto é, quando o que fazemos não contribui para o que é mais importante em nossa vida.
Para alguns de nós, essa lacuna é motivo de grande sofrimento. É como se não conseguíssemos colocar em prática o que pensamos. Nós nos sentimos presos, controlados por outras pessoas e pelas situações. Somos constantemente envolvidos pela “rede de pequenas coisas” – vivemos apagando incêndios e nunca temos tempo para fazer algo relevante. Parece que outra pessoa está vivendo por nós.
Em outros casos, o sofrimento não passa de uma pequena inquietação. Não somos capazes de conciliar o que sentimos que deveríamos fazer com o que queremos fazer e o que de fato estamos fazendo. Vivemos em dúvida. Sentimos tanta culpa pelo que não realizamos que não conseguimos sentir prazer com o que de fato concretizamos.
Alguns se sentem vazios. Pensamos na felicidade apenas em termos de conquistas financeiras ou profissionais, para no fim descobrirmos que o “sucesso” não nos trouxe a satisfação que esperávamos. Vencemos com sacrifício cada um dos degraus da “escada do sucesso” – o diploma, as noites em claro, as promoções -, para no fim descobrirmos que, ao chegarmos ao último degrau, à escada estava apoiada na parede errada. Absortos na subida, deixamos um rastro de relacionamentos fracassados e perdemos preciosos momentos por causa do esforço que fizemos para vencer na vida. Preocupados em galgar os degraus, relegamos o que realmente importava a segundo plano.
Outros se sentem confusos ou desorientados. Não sabemos ao certo quais são nossas prioridades. Concluímos uma atividade e começamos outra de maneira mecânica. Vivemos como robôs. De vez em quando, nos perguntamos se existe algum sentido no que estamos fazendo.
Há também aqueles que reconhecem o desequilíbrio, mas não acreditam nas soluções. Ou acham muito alto o preço da mudança ou têm medo de tentar, e aí pensam que é mais fácil conviver com o desequilíbrio.



quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O Filho Pródigo e o Equilíbrio Interior

As Figuras de Transição, nada têm a ver com salvadores da pátria, rebeldes sem causa, iconoclastas, marqueteiros e mitômanos. Embora esses tipos possam tentar se passar por Figuras de Transição – e, às vezes, até consigam iludir algumas pessoas por algum tempo -, o fato é que elas são tão diferentes quanto à água e o vinho.  E o principal motivo disso é que uma Figura de Transição está sempre preocupada em não descansar sobre os louros da vitória, não se embriagar com seu próprio poder e autoridade e não se esquecer de quem ela é e de onde veio. Ela não faz isso porque possui algum tipo de poder sobre-humano. Na verdade, é o oposto. Por ter consciência de que é apenas humana, está sempre atenta às suas ações e reações diante das pressões cotidianas, e não hesita em reconhecer seus erros e corrigir a rota toda vez que for necessário.

No livro Siga sua vocação que o dinheiro vem, a educadora e psicóloga Marsha Sinetar usa uma metáfora muito interessante para falar desse mecanismo interno de “correção de rota”. Ela nos convida a “abraçarmos nosso eu interior”, incorporando, em nós mesmos, os três personagens centrais da parábola do Filho Pródigo. Para quem não se lembra, essa parábola conta a história de um homem que tinha dois filhos. Um deles decidiu pegara a parte da herança que lhe cabia a sair pelo mundo. O outro resolveu ficar e ajudar o pai. O filho que deixou o lar levou, por algum tempo, uma vida de prazeres e dissipação, até que gastou tudo e começou a passar dificuldades. Por fim, retornou à casa paterna e foi recebido com festa pelo pai. Sua recepção calorosa provou a indignação do irmão, merecedora de tal recepção. O pai tratou de tranquilizar o filho, assegurando-lhe que um dia ele herdaria todos os seus bens, mas explicou-lhe que seu coração de pai estava feliz porque o outro filho havia reconhecido os erros retornados. Segundo Marsha, somos o filho pródigo toda vez que erramos e reconhecemos o erro. Somos o irmão indignado quando não nos permitimos ignorar as consequências de nossos erros. E somos o pai compreensivo quando damos a nós mesmos uma segunda chance. Ampliando ainda mais o alcance dessa bonita metáfora, gostaria de acrescentar que devemos ser os três personagens da parábola nas devidas proporções. Se o filho pródigo predominar, corremos o risco de cair em autopiedade estéril.  Se o irmão for a figura principal, podemos nos tornar excessivamente críticos em relação a nós mesmos, punindo-nos constantemente e nunca chegando a lugar algum. Se o pai prevalecer, existe o perigo de nos tornarmos complacentes demais, a ponto de não enxergar nossas próprias falhas. Por outro lado, quando os três personagens estão em equilíbrio, conseguimos rever nossa conduta e conceder-nos o direito de recomeçar.

É exatamente esse mecanismo equilibrado que falta às falsas Figuras de Transição. Ou são complacentes demais com elas mesmas, ou são criticas demais para com os outros ou, o que é mais comum, são ambas as coisas ao mesmo tempo. Contudo, ninguém disse que esse desequilíbrio não pode ser corrigido. Existem muitas pessoas que, no passado,  movidas pela imaturidade e pela falta de orientação adequada, acabaram desenvolvendo características de falsas Figuras de Transição, mas o tempo e a experiência lhe mostraram a necessidade de mudar. Ao enfrentarem o desafio de mudar, deram o primeiro passo no caminho para se tornar verdadeiras Figuras de Transição. 

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Não exija demais de si mesmo

Por vezes, uma autoavaliação honesta pode levar algumas pessoas a se sentir desanimadas com a própria vida.
Nosso cérebro tende a focar rapidamente tudo o que não está bom ao nosso redor. Mesmo cercados de muitas coisas boas, às vezes nos concentramos em um aspecto ruim e achamos que nossa vida é um fracasso total. Se você se sentir assim, respire fundo e distancie-se um pouco para ter uma perspectiva mais equilibrada.

Não ignore esses sentimentos
. Se você realmente estiver apresentando um desempenho insatisfatório em algum papel importante de sua vida, esse exercício poderá lhe proporcionar o catalisador do qual você precisa para mudar. Veja desta forma: agora que teve a coragem de admitir, você pode agir. Antes, você estava meramente pondo esses sentimentos de lado.

Tenha um pouco de esperança.
Continue avançando e, da próxima vez que fizer esse exercício, sua experiência será muito mais positiva.
Avaliar nossos papeis com regularidade pode nos dar o insight do qual precisamos para mudá-los quando necessário.

Esse exercício também pode reforçar nossa determinação de manter o equilíbrio na vida. Os princípios de criar uma visão clara dos papeis, expectativas e limites e desenvolver habilidades para melhorar o equilíbrio podem se aplicar a qualquer situação profissional.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Paulo Kretly realiza palestra para empresários e universitários sobre os 7 Hábitos em Londrina

No último dia 11 de novembro, Paulo Kretly junto à sua esposa Adriana Kretly, esteve presente na igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Londrina, falando sobre os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes.

O evento contou com a presença de mais de 300 pessoas e abordou sobre hábitos e mudanças de comportamento que tornam indivíduos e empresas mais eficazes.O best-seller, Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, com autoria de Stephen Covey, é um dos mais renomados no mundo dos negócios e administração de empresas e um dos conteúdos mais procurados pela FranklinCovey - empresa atuante na área de consultoria e mudança de comportamento está presente em mais de 161 países.Paulo Kretly é o CEO da filial presente no Brasil há 16 anos.
Para mais sobre a empresa acesse o site ofi
cial: http://franklincovey.com.br/