É possível e importante mensurar a capacidade de as equipes transformarem planos em resultados
Por que a maioria das iniciativas organizacionais fracassa ou atinge apenas parte dos resultados esperados? Em princípio, não é por não terem sido suficientemente planejadas, mas por não serem bem executadas.
A FranklinCovey analisou o tópico da excelência na execução em níveis possilvemente inéditos. Estudamos tudo o que interfere na execução, desde a sala da diretoria até a linha de frente. Também pesquisamos que fatores isolados são indispensáveis para uma execução precisa. Durante o processo, nós:
- Trabalhamos em estreita cooperação com mais de 400 organizações de todos os tipos, ajudando-as a garantir a efetiva implantação de suas principais iniciativas;
- Analisamos os dados de mais de 200 mil pesquisas que traziam as práticas de execução de entrevistados de todos os níveis organizacionais;
- Realizamos entrevistas sobre práticas de execução com integrantes de mais de mil equipes.
A falha de execução - Kevin Rollins, ex-CEO da Dell Computers, disse o seguinte: "Se olharmos para as empresas realmente bem-sucedidas, veremos que elas têm grandes estratégias, mas são maníacas por implementação".
É muito comum subestimarmos a dificuldade de executar. Sempre que uma nova meta é estabelecida, alguém, em algum lugar, precisa fazer algo que nunca havia feito antes. Sem isso, não há execução, já que esta requer uma mudança de comportamento - e mudá-lo talvez seja uma das coisas mais difíceis do mundo. Isso explica perfeitamente por que a maioria das organizações tem uma lacuna em sua execução.
Um grande estudo, realizado com empresas de capital aberto, revelou que apenas 13% delas conseguiram atingir consistentemente todas as suas metas financeiras durante a década de 90 - uma das mais prósperas da história dos negócios. Estima-se que sete em cada dez iniciativas estratégicas fracassam. Portanto, uma oraganização pode ter pessoas talentosas e estratégias fabulosas e, ainda assim, fracassar. A razão? "Raramente, é devido à falta de inteligência ou visão. É por deficiência na execução, ou seja, deixando de atingir resultados, sendo indecisas e não cumprindo com o prometido", diz Ram Charan, ex-professor da Harvard Business School. Em suas palavras, "o grande assunto não resolvido no atual mundo dos negócios é a 'falha na execução', a diferença entre estabelecer a meta e alcançá-la".
Obstáculos à execução - De acordo com as conclusões da pesquisa xQ, conduzida pela FranklinCovey e Harris Interactive em dezembro de 2003, da qual participaram 12 mil trabalhadores, existem quatro razões para a falha na execução. Normalmente, as pessoas:
1. Não conhecem a meta - Embora 49% dos trabalhadores digam que conhecem as metas da organização na qual trabalham, apenas 15% conseguem de fato citá-las. Obviamente, se apenas um em cada seis trabalhadores a conhece, a execução corre sério perigo.
2. Não sabem o que fazer para atingi-la - Quando questionados se a declaração "Sei perfeitamente o que devo fazer para ajudar minha organização a alcançar sua metas" era verdadeira, apenas 54% responderam que sim. Isso significa que quase metade dos trabalhadores admitiu francamente não saber o que fazer. Entre os que disseram saber, muitos talvez estivessem mentindo para si mesmos.
3. Não mantém um placar - Apenas 12% dos trabalhadores conseguiram dizer como o sucesso na conquista de metas é mensurado em sua organização. Se as pessoas que realizam o trabalho não sabem como está o placar, como podem fazer ajustes caso esteja ruim?
4. Não são responsabilizadas pelas atividades que levam à conquista de metas - Apenas 26% dos trabalhadores se reúnem com seus líderes para examinarem o andamento de suas metas. Isso significa que, a cada quatro trabalhadores, três têm pouco ou nenhum diálogo com a gerência a respeito das metas pelas quais são responsáveis.
Por que esses indicadores são tão baixos? Do ponto de vista dos líderes, as metas estão sempre claríssimas e a estratégia é absolutamente envolvente. Eles fazem um grande "evento de lançamento" para anunciar a meta estratégica, uma apresentação brilhante e todos se levantam para aplaudi-la. Se você é líder, esse é o seu melhor momento.
Também é o momento da verdade. Das pessoas presentes, apenas metade relmente ouviu qual é sua meta. Entre as que ouviram, apenas 50% sabem o que fazer para conquistá-la - sendo que apenas metade dessas chega a agir - e muitas não dão a mínima se ela será ou não cumprida.
No fim, pouquíssimas pessoas conhecem a meta, sabem o que fazer para atingi-la, estão cientes do placar e realmente se responsabilizam para conquistá-la.
Confira a seguir, algun dados dessa pesquisa, que utilizou o Quociente de Execução (xQ):
- As equipes de trabalho têm metas claras e mensuráveis? - 9%
- Os indivíduos focam cuidadosamente nas metas mais importantes? - 14%
- Os indicadores de sucesso são monitorados de forma precisa e aberta? - 10%
- As equipes de trabalho planejam conjuntamente como atingir suas metas? - 16%
Diagnóstico da execução - Saber "a quanto anda" a capacidade de execução de sua equipe (ou das diversas equipes de sua organização) é essencial para aperfeiçoar seu sistema de execução. O adágio "Aquilo que não pode ser mensurado não pode ser melhorado" é exato na maioria dos casos.
A FranklinCovey recomenda que as organizações façam um check-up semestral ou anual da execução aplicando o Quociente de Execução. O serviço do xQ é uma pequisa eletrônica on-line respondida por todos os colaboradores e gestores ou por uma amostragem diversificada das diferentes áreas e níveis hierárquicos da empresa. O questionário é composto de 27 perguntas (22 objetivas e 5 dissertativas), sendo 9 delas personalizadas.
O relatório dos resultados refere-se tanto à organização completa quanto a cada unidade ou grupo de trabalho. Os resultados são anônimos e as respostas individuais às questões dissetativas não podem ser identificadas. O relatório tabulado é muito rico em informações e gera uma ou mais reuniões de briefing, que costumam ser muito reveladoras sobre os reais obstáculos da companhia para executar
estratégias.
Resultados - Os fatores-chave mensurados no xQ são:
- A clareza das metas - Sabemos quais são as metas mais importantes?
- Compromisso - Concordamos com essas metas?
- Tradução - Sabemos o que fazer para alcançá-las?
- Capacitação - Retiramos as barreiras uns dos outros no cotidiano da execução?
- Sinergia - Trabalhamos em conjunto a fim de encontrarmos melhores meios de alcançarmos nossas metas?
- Responsabilidades - Prestamos contas uns aos outros de nossas responsabilidades?
Diferentemente das avaliações abrangentes de clima e cultura organizacional, o xQ é desenhado para ser uma ferramenta específica de gestão, que pode ser imediatamente utilizada na melhoria do desempenho do grupo. Cada pergunta é definida por uma série de comportamentos que, se identificados como baixos, podem ser fortalecidos para melhorar o nível da execução, o que tem como consequência a melhoria dos resultados organizacionais.
O xQ é muito útil pra líderes que desejam acessar, de modo conclusivo, os potenciais subutilizados de sua equipe, os aspectos que precisam de melhoria e aqueles que representam a maior força do grupo. Além disso, é uma ferramenta que ajuda a prever os sucessos ou insucessos futuros, minimizando assim os riscos de se embarcar em novas estratégias ou projetos para os quais sua equipe ainda não esteja pronta e alinhada.
Por que a maioria das iniciativas organizacionais fracassa ou atinge apenas parte dos resultados esperados? Em princípio, não é por não terem sido suficientemente planejadas, mas por não serem bem executadas.
A FranklinCovey analisou o tópico da excelência na execução em níveis possilvemente inéditos. Estudamos tudo o que interfere na execução, desde a sala da diretoria até a linha de frente. Também pesquisamos que fatores isolados são indispensáveis para uma execução precisa. Durante o processo, nós:
- Trabalhamos em estreita cooperação com mais de 400 organizações de todos os tipos, ajudando-as a garantir a efetiva implantação de suas principais iniciativas;
- Analisamos os dados de mais de 200 mil pesquisas que traziam as práticas de execução de entrevistados de todos os níveis organizacionais;
- Realizamos entrevistas sobre práticas de execução com integrantes de mais de mil equipes.
A falha de execução - Kevin Rollins, ex-CEO da Dell Computers, disse o seguinte: "Se olharmos para as empresas realmente bem-sucedidas, veremos que elas têm grandes estratégias, mas são maníacas por implementação".
É muito comum subestimarmos a dificuldade de executar. Sempre que uma nova meta é estabelecida, alguém, em algum lugar, precisa fazer algo que nunca havia feito antes. Sem isso, não há execução, já que esta requer uma mudança de comportamento - e mudá-lo talvez seja uma das coisas mais difíceis do mundo. Isso explica perfeitamente por que a maioria das organizações tem uma lacuna em sua execução.
Um grande estudo, realizado com empresas de capital aberto, revelou que apenas 13% delas conseguiram atingir consistentemente todas as suas metas financeiras durante a década de 90 - uma das mais prósperas da história dos negócios. Estima-se que sete em cada dez iniciativas estratégicas fracassam. Portanto, uma oraganização pode ter pessoas talentosas e estratégias fabulosas e, ainda assim, fracassar. A razão? "Raramente, é devido à falta de inteligência ou visão. É por deficiência na execução, ou seja, deixando de atingir resultados, sendo indecisas e não cumprindo com o prometido", diz Ram Charan, ex-professor da Harvard Business School. Em suas palavras, "o grande assunto não resolvido no atual mundo dos negócios é a 'falha na execução', a diferença entre estabelecer a meta e alcançá-la".
Obstáculos à execução - De acordo com as conclusões da pesquisa xQ, conduzida pela FranklinCovey e Harris Interactive em dezembro de 2003, da qual participaram 12 mil trabalhadores, existem quatro razões para a falha na execução. Normalmente, as pessoas:
1. Não conhecem a meta - Embora 49% dos trabalhadores digam que conhecem as metas da organização na qual trabalham, apenas 15% conseguem de fato citá-las. Obviamente, se apenas um em cada seis trabalhadores a conhece, a execução corre sério perigo.
2. Não sabem o que fazer para atingi-la - Quando questionados se a declaração "Sei perfeitamente o que devo fazer para ajudar minha organização a alcançar sua metas" era verdadeira, apenas 54% responderam que sim. Isso significa que quase metade dos trabalhadores admitiu francamente não saber o que fazer. Entre os que disseram saber, muitos talvez estivessem mentindo para si mesmos.
3. Não mantém um placar - Apenas 12% dos trabalhadores conseguiram dizer como o sucesso na conquista de metas é mensurado em sua organização. Se as pessoas que realizam o trabalho não sabem como está o placar, como podem fazer ajustes caso esteja ruim?
4. Não são responsabilizadas pelas atividades que levam à conquista de metas - Apenas 26% dos trabalhadores se reúnem com seus líderes para examinarem o andamento de suas metas. Isso significa que, a cada quatro trabalhadores, três têm pouco ou nenhum diálogo com a gerência a respeito das metas pelas quais são responsáveis.
Por que esses indicadores são tão baixos? Do ponto de vista dos líderes, as metas estão sempre claríssimas e a estratégia é absolutamente envolvente. Eles fazem um grande "evento de lançamento" para anunciar a meta estratégica, uma apresentação brilhante e todos se levantam para aplaudi-la. Se você é líder, esse é o seu melhor momento.
Também é o momento da verdade. Das pessoas presentes, apenas metade relmente ouviu qual é sua meta. Entre as que ouviram, apenas 50% sabem o que fazer para conquistá-la - sendo que apenas metade dessas chega a agir - e muitas não dão a mínima se ela será ou não cumprida.
No fim, pouquíssimas pessoas conhecem a meta, sabem o que fazer para atingi-la, estão cientes do placar e realmente se responsabilizam para conquistá-la.
Confira a seguir, algun dados dessa pesquisa, que utilizou o Quociente de Execução (xQ):
- As equipes de trabalho têm metas claras e mensuráveis? - 9%
- Os indivíduos focam cuidadosamente nas metas mais importantes? - 14%
- Os indicadores de sucesso são monitorados de forma precisa e aberta? - 10%
- As equipes de trabalho planejam conjuntamente como atingir suas metas? - 16%
Diagnóstico da execução - Saber "a quanto anda" a capacidade de execução de sua equipe (ou das diversas equipes de sua organização) é essencial para aperfeiçoar seu sistema de execução. O adágio "Aquilo que não pode ser mensurado não pode ser melhorado" é exato na maioria dos casos.
A FranklinCovey recomenda que as organizações façam um check-up semestral ou anual da execução aplicando o Quociente de Execução. O serviço do xQ é uma pequisa eletrônica on-line respondida por todos os colaboradores e gestores ou por uma amostragem diversificada das diferentes áreas e níveis hierárquicos da empresa. O questionário é composto de 27 perguntas (22 objetivas e 5 dissertativas), sendo 9 delas personalizadas.
O relatório dos resultados refere-se tanto à organização completa quanto a cada unidade ou grupo de trabalho. Os resultados são anônimos e as respostas individuais às questões dissetativas não podem ser identificadas. O relatório tabulado é muito rico em informações e gera uma ou mais reuniões de briefing, que costumam ser muito reveladoras sobre os reais obstáculos da companhia para executar
estratégias.
Resultados - Os fatores-chave mensurados no xQ são:
- A clareza das metas - Sabemos quais são as metas mais importantes?
- Compromisso - Concordamos com essas metas?
- Tradução - Sabemos o que fazer para alcançá-las?
- Capacitação - Retiramos as barreiras uns dos outros no cotidiano da execução?
- Sinergia - Trabalhamos em conjunto a fim de encontrarmos melhores meios de alcançarmos nossas metas?
- Responsabilidades - Prestamos contas uns aos outros de nossas responsabilidades?
Diferentemente das avaliações abrangentes de clima e cultura organizacional, o xQ é desenhado para ser uma ferramenta específica de gestão, que pode ser imediatamente utilizada na melhoria do desempenho do grupo. Cada pergunta é definida por uma série de comportamentos que, se identificados como baixos, podem ser fortalecidos para melhorar o nível da execução, o que tem como consequência a melhoria dos resultados organizacionais.
O xQ é muito útil pra líderes que desejam acessar, de modo conclusivo, os potenciais subutilizados de sua equipe, os aspectos que precisam de melhoria e aqueles que representam a maior força do grupo. Além disso, é uma ferramenta que ajuda a prever os sucessos ou insucessos futuros, minimizando assim os riscos de se embarcar em novas estratégias ou projetos para os quais sua equipe ainda não esteja pronta e alinhada.
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