Durante minhas palestras, costumo fazer o seguinte
exercício: erguendo os braços, peço aos participantes que comecem a bater
palmas logo no início quando eu disser três. Ocorre que eu começo a bater
palmas no início da contagem e, imediatamente, todos me seguem, batendo palmas
no momento em que eu digo “um”. Peço a todos que repitam, frisando bem que
devem bater palmas quando eu disse três. Mas, como eu começo a bater palmas a
partir do um, a audiência novamente segue meu exemplo.
Depois de repetir o exercício diversas vezes, alguns
participantes começam a se perguntar o que está acontecendo. E só depois que o
exercício é feito pelo menos meia dúzia de vezes as pessoas percebem que devem
bater palmas somente quando eu disser “três”, e não antes. Uso essa prática para ilustrar a importância
do exemplo. Embora eu tenha dito, com toda a clareza, o que deveria ser feito –
bater palmas a partir do três -, ninguém o fez. Em vez de fazer o que eu disse,
todos fizeram o que eu fiz – bater palmas a partir do um. As minhas ações falam
sempre mais alto do que minhas palavras. Imagine agora o que acontece quando
alguém em posição de chefia diz para seus subordinados agirem de determinada
forma, quando ele próprio age de outra. E depois esse chefe não entende por que
seus funcionários batem palmas a partir do um, quando ele lhes diz para bater
no três...
Contudo, cabe destacar que, por mais importante que seja
servimos de exemplo para os outros, é essencial que sejamos um exemplo também,
e principalmente, para nós mesmos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário