quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Viver em desacordo com os valores que acreditamos é extremamente nocivo a nossa integridade

Durante minhas palestras, costumo fazer o seguinte exercício: erguendo os braços, peço aos participantes que comecem a bater palmas logo no início quando eu disser três. Ocorre que eu começo a bater palmas no início da contagem e, imediatamente, todos me seguem, batendo palmas no momento em que eu digo “um”. Peço a todos que repitam, frisando bem que devem bater palmas quando eu disse três. Mas, como eu começo a bater palmas a partir do um, a audiência novamente segue meu exemplo.
Depois de repetir o exercício diversas vezes, alguns participantes começam a se perguntar o que está acontecendo. E só depois que o exercício é feito pelo menos meia dúzia de vezes as pessoas percebem que devem bater palmas somente quando eu disser “três”, e não antes.  Uso essa prática para ilustrar a importância do exemplo. Embora eu tenha dito, com toda a clareza, o que deveria ser feito – bater palmas a partir do três -, ninguém o fez. Em vez de fazer o que eu disse, todos fizeram o que eu fiz – bater palmas a partir do um. As minhas ações falam sempre mais alto do que minhas palavras. Imagine agora o que acontece quando alguém em posição de chefia diz para seus subordinados agirem de determinada forma, quando ele próprio age de outra. E depois esse chefe não entende por que seus funcionários batem palmas a partir do um, quando ele lhes diz para bater no três...
Contudo, cabe destacar que, por mais importante que seja servimos de exemplo para os outros, é essencial que sejamos um exemplo também, e principalmente, para nós mesmos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário