quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Somos vítimas de uma crise de energia pessoal

Em meio a todas as decisões que vêm em sua direção e às distrações a seu redor, que prendem sua atenção, você acha difícil pensar com clareza no trabalho? Sente-se esgotado na maior parte do tempo? Você se vê usando estimulantes como café ou bebidas energéticas só para conseguir chegar ao fim do dia? Já terminou seu dia ou semana de trabalho tão exausto que desabou no sofá, sem energia alguma para dedicar às pessoas ou atividades que adora?
Uma vida produtiva é uma vida consciente, e isso requer energia mental. No entanto, com a enxurrada irrefreável de coisas viabilizadas pela tecnologia que chegam a nós, não raro nos sentimos tão exaustos e exauridos que somos obrigados a encarar nossa crise de energia pessoal. Somos incapazes de reunir a energia mental necessária para pensar com clareza e, para profissionais do conhecimento, isso é um grande problema.

A gestão da energia não diz respeito apenas à energia física, embora também seja importante; refere-se à energia bruta necessária para realizar o trabalho mental. Também nesse caso, não estamos falando só em termos metafóricos, mas de uma realidade biológica e neurológica. Seu cérebro precisa de certos elementos para funcionar bem, como glicose e oxigênio, e uma série de fatores afeta o suprimento desses elementos. Nosso ambiente de trabalho, porém, é extremamente hostil a nosso cérebro. Como o cientista cognitivo John Medina observa, nossos escritórios sedentários e divididos em cubículos dos dias de hoje constituem “ambientes de trabalho anticérebro quase perfeitos”. Isso pode ser dito mesmo quando nos vemos trabalhando cada vez mais em funções de alta complexidade, que exigem grande esforço mental.

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