Em meio a todas as decisões que vêm em sua direção e às
distrações a seu redor, que prendem sua atenção, você acha difícil pensar com
clareza no trabalho? Sente-se esgotado na maior parte do tempo? Você se vê
usando estimulantes como café ou bebidas energéticas só para conseguir chegar
ao fim do dia? Já terminou seu dia ou semana de trabalho tão exausto que
desabou no sofá, sem energia alguma para dedicar às pessoas ou atividades que
adora?
Uma vida produtiva é uma vida consciente, e isso requer
energia mental. No entanto, com a enxurrada irrefreável de coisas viabilizadas
pela tecnologia que chegam a nós, não raro nos sentimos tão exaustos e
exauridos que somos obrigados a encarar nossa crise de energia pessoal. Somos incapazes
de reunir a energia mental necessária para pensar com clareza e, para
profissionais do conhecimento, isso é um grande problema.
A gestão da energia não diz respeito apenas à energia
física, embora também seja importante; refere-se à energia bruta necessária
para realizar o trabalho mental. Também nesse caso, não estamos falando só em
termos metafóricos, mas de uma realidade biológica e neurológica. Seu cérebro
precisa de certos elementos para funcionar bem, como glicose e oxigênio, e uma
série de fatores afeta o suprimento desses elementos. Nosso ambiente de
trabalho, porém, é extremamente hostil a nosso cérebro. Como o cientista
cognitivo John Medina observa, nossos escritórios sedentários e divididos em
cubículos dos dias de hoje constituem “ambientes de trabalho anticérebro quase
perfeitos”. Isso pode ser dito mesmo quando nos vemos trabalhando cada vez mais
em funções de alta complexidade, que exigem grande esforço mental.
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