Organizações de todos os setores, de todos os tamanhos, em todo o mundo estão enfrentando desafios muito difíceis. Estamos saindo de uma crise. A maioria dos gestores e profissionais, seja no mundo empresarial, governamental, educacional, sem fins lucrativos ou organizações, estão enfrentando uma enorme pressão para produzir mais com menos, muito menos. Isto exige uma ação decisiva e os riscos são elevados.
A tendência das pessoas com responsabilidades de gestão é o de avaliar pessoalmente a situação, chegar a um plano de ação e, em seguida, anunciar e implementar. Uma solução específica pode ser necessária em alguns casos, como demissões, mas na maioria dos casos soluções desenvolvidas de forma independente e isolada podem criar mais problemas do que resolver aquele principal – e isso por uma razão básica: os gestores não conseguem envolver as pessoas no problema e, portanto, deixam de receber suas melhores ideias, sugestões e empenho na implementação.
O caminho é envolver as pessoas no problema e trabalhar com a solução em conjunto, desenvolvendo um imperativo de negócio. Quando a compreensão e o respeito mútuo estiverem presentes, o espírito de sinergia inevitavelmente começa a se desenvolver. Afinal a abordagem “perde-ganha”, onde um lado perder enquanto o outro ganha, está arraigada em diversas organizações, mas se houver coragem e tenacidade é possível avançar para um verdadeiro “ganha-ganha”.
Criar sinergia é sempre difícil, porque nunca sabemos com certeza o que ela vai provocar. Tudo o que sei é que vai ser melhor do que antes, melhor do que qualquer um dos lados poderia chegar sozinho. A oportunidade para obter grandes resultados hoje é real, e ao abrir espaço para conversas, olhando para os problemas de frente e ouvindo os indivíduos, deixando suas ideias fluírem, é a melhor solução.
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