Cada um de nós tem seu centro, apesar de costumeiramente não o reconhecermos como tal. Tampouco aceitamos os efeitos abrangentes deste centro em todos os aspectos da vida. Existem diversos centros dos paradigmas básicos que as pessoas normalmente possuem.
Os mais comuns são centrado no cônjuge, centrado na família, no dinheiro, no trabalho, nos bens, no prazer, nos amigos/inimigos ou na religião.
Mas onde você se encaixa? Qual é o centro de sua própria vida? Muitas vezes, não é fácil descobrir isso. Muito comumente o centro de uma pessoa é uma combinação destes e/ou de outros centros. Muitos indivíduos são resultado de influências variadas que regem suas vidas. Dependendo das condições externas ou internas, um centro específico pode ser ativado, até que as necessidades existentes sejam satisfeitas. Então, um outro centro torna-se a força que impulsiona.
Confome a pessoa ocila de um centro para outro, o resultado relativo é uma volta de montanha-russa pela vida. Em um momento a pessoa está por cima, em outro por baixo, esforçando-se para compensar fraquezas e buscando força em outras fraquezas. Não há uma orientação consistente, nenhuma sabedoria duradoura, nenhum valor intrínseco ou identidade.
É claro que o ideal é criar um centro límpido, a partir do qual se possa desenvolver consistentemente um alto grau de segurança, orientação, sabedoria e poder, possibilitando a proatividade e conferindo coerência e harmonia a todos os setores da vida.
Ao centrarmos nossas vidas em princípios corretos, criamos uma base sólida para o desenvolvimento dos quatro fatores que sustentam a vida: Segurança, orientação, sabedoria e poder.
Nossa segurança vem do conhecimento de que, ao contrário dos outros centros, baseados nas pessoas ou coisas sujeitos a mudanças frequentes e constantes, os princípios corretos não mudam. Nós podemos confiar neles. Os princípios não reagem a nada. Eles não ficam irritados, nem nos tratam mal. Eles nunca pedem divórcio ou fogem com nosso melhor amigo. Eles não tentam nos passar a perna. Eles não enchem nosso caminho de atalhos e ajudas superficiais. Eles não dependem do comportamento dos outros, do meio ou da última moda para ter validade. Os princípios não morrem.
Eles não ficam conosco hoje e somem amanhã. Eles não podem ser destruídos pelo fogo, por terremotos ou levados por ladrões. Os princípios são verdades profundas, fundamentais, verdades clássicas, denominadores comuns genéricos. Eles são linhas estreitamente interligadas, tecendo a vida com exatidão, consistência, belezaa e força.
Os princípios têm consequências naturais vinculadas a eles. Há consequências positivas, quando vivemos em harmonia com eles. Há consequências negativas, quando os ignoramos.
Entretanto, como aplicam-se a todos, quer as pessoas tenham ou não consciência deles, esta limitação é universal. E quanto mais conhecemos os princípios corretos, maior é nossa liberdade pessoal para agir com sabedoria.
Ao centrar a vida em pricípios imutáveis, eternos, criamos uma paradigma fundamental para a existência eficaz. Este é o centro que coloca todos os centros na perspectiva correta.
Lembre-se de que seu paradigma é a fonte a partir da qual suas atitudes e seus comportamentos fluem. Um paradigma é como um óculos: afeta a maneira como você vê tudo na vida. Se você olha para as coisas através do paradigma dos princípios corretos, o que enxerga é drasticamente diferente do que pode ver a partir de qualquer outro paradigma central.
Já mandei esse post para o Site da SR www.sronline.com.br.
ResponderExcluirParabéns Paulo !!!
Wendell Carvalho