Hoje comemoramos o “Earth Day”, o dia do Planeta Terra. Iniciativa que pretende despertar a consciência na população de todo o mundo sobre maneiras de colaborar na preservação do meio ambiente através de simples medidas cotidianas.
Há 39 anos, no dia 22 de abril de 1970, aconteceu o primeiro protesto em caráter nacional contra a poluição do planeta. O então senador norte-americano Gaylord Nelson, na época estudante de Harvard, organizou eventos para discussão e desenvolvimento de projetos sobre o meio ambiente. O movimento ganhou, ano após ano, outros países como adeptos, incluindo o Brasil, que se uniu oficialmente à causa em 1990.
O fato é que as florestas estão cada vez mais desmatadas, os rios mais poluídos, o ar mais carregado, o céu mais acinzentado. Como consequência disso tudo, vem o aquecimento global, que por sua vez derrete as geleiras, faz com que o nível do mar aumente, ameaça a biosfera e contribui para a proliferação de doenças.
Muitas vezes, pensamentos do tipo: “As coisas sempre foram assim”, ou “O que eu posso fazer sozinho?”, ou ainda “Fomos criados nesse mundo, fazendo tais coisas” nos impedem de tomar atitudes mais significativas. Sem dúvida, é muito sedutora a tentação de diluir toda essa responsabilidade e invocar causas e motivações genéticas, biológicas, sociais, psicológicas, econômicas, geográficas e muitas outras para nossa falta de ação.
Por que não mudar essas visões acomodadas? Por que não praticar o exercício de deixar um legado? Deixar uma contribuição realmente importante para o nosso mundo? Podemos nos tornar uma figura de transição no sentido de quebrar certos comportamentos negativos do passado, transformando-os em atitudes positivas em prol do futuro de nosso mundo.
Comecemos hoje essa reflexão e essa ação. O que podemos fazer para contribuir não só no “Earth Day”, mas em todos os dias, para um planeta sustentável?
Compartilhe suas idéias comigo aqui no blog! Vamos debater!
Abraços,
P.S.: O ganhador do livro “O 8º Hábito” do último post foi Miriam Gama (@MiriamGS). Parabéns e obrigado por comentar!
Paulo, acredito que devemos fazer as coisas em casa... somente depois fazer ações maiores. Vamos começar separando o lixo. Compre sacos de lixo de 200 litros e deixe em um canto no quintal de casa. Separe: metal, papel, e plástico. Faça uma reunião antes do jantar e venda a idéia para a familia. As crianças sempre gostam disso. Aqui em casa tenho a separação em sacos e o meu filho comprou a idéia. Acredito que se pensarmos no mundo, em fazer coisas grandiosas mas sem começas em casa é hipocrisia.
ResponderExcluir"Quer mudar o mundo? Então comece pelo seu quarto" Bill Gates
Seria muito fácil observar o Earth Day com olhar negativo. Seria usado como referência um dos ótimos discursos do comediante e crítico George Carlin. Onde, Carlin banaliza o Dia da Terra e a expressão "Salve o Planeta" – fazendo uma comparação da existência de 4,5 bilhões de anos da Terra, aos 200 mil anos de existência da Raça Humana. Estabelecendo uma consideração de que 90% das espécies que já viveram na Terra estão extintas e as 10% das espécies restantes estão em extinção. Concluindo que não se pode fazer nada para salvar a vida na Terra, e que não se deve interferir na natureza.
ResponderExcluirPor que banalizar uma coisa que só poderia nos ajudar? Sendo o Ser humano o único e maior interessado no Earth Day?
Estabelecendo uma visão positiva sobre o tema, creio que a preservação da Terra, bem como nosso bem-estar só serão realizados/alcançados por intermédia da conscientização de todos e um honesto feedback da real situação do Planeta. O objetivo não é amedrontar, mas ser eficaz na informação sobre realidade da vida humana na Terra. A aversão às ações cívicas e movimentos organizados pela preservação da Terra, em nenhum momento irá ameaçar a sobrevivência dessa linda bola verde-azulada, mas sim nossa própria existência. Pois, na vida temos muitas oportunidades, e devemos olhar esse problema como uma ótima oportunidade de deixar um legado. Como queremos ser vistos no futuro? Como uma geração que viu a realidade como uma casualidade, perdendo assim a oportunidade de deixar um exemplo? Ou como uma geração que fez de tudo para contribuir com a preservação da vida?
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