Uma Figura de Transição não é um exemplo porque é perfeita. É um exemplo porque não permite que os deslizes aos quais todos estamos sujeitos se transformem em um padrão, nem deixa que as exceções se transformem em regra.
A Figura de Transição está sempre
atuando de dentro para fora, isto é: aplica os princípios a si mesma antes de
pedir que os outros vivam de acordo com eles. O único motivo pela qual inspira
mudanças. Ou, como diz Gandhi, ela se torna “ a própria mudança que deseja ver
no mundo”. Você pode pensar que estou falando de algo grandioso, fora do
alcance dos mortais comuns. Mas, não é nada disso. Quando falo em fazer de sua
vida um exemplo, refiro-me a agir de forma coerente com as coisas nas quais
você acredita, e transformar isso em prática constante, corrigindo a rota
sempre que você perceber que houve algum desvio.
Os grandes comandantes da história,
como Alexandre, o Grande, Júlio César e outros, não obtiveram o total apoio de
seus soldados somente mediante ameaças ou recompensas, nem venceram batalhas
que pareciam impossíveis de ser vencidas apenas por suas estratégias geniais.
Sem o comprometimento total e irrestrito de seus exércitos, nenhuma estratégia
genial surtiria efeito. E esse comprometimento só foi obtido porque os soldados
realmente acreditavam que seus líderes personificavam os ideais de bravura e
coragem que pegavam.
É impossível ser um bom líder sem
ser também um exemplo para seus colaboradores. Assim como os grandes generais
que entraram para a história, o verdadeiro líder é aquele que motiva pela força
de seu exemplo.
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