terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Construindo pontes entre as pessoas

Suas palavras são a medida de seu equilíbrio. Meça-as bem.
As palavras podem ter efeito demolidor, não apenas para quem as ouve, mas também para quem as pronuncia. Palavras destemperadas e ofensivas, ditas sob o calor do momento, fazem com que a pessoa que as proferiu seja vista como explosiva ou mesmo desequilibrada. Podem até provocar uma efêmera sensação de alívio, mas a um preço alto demais: destroem relacionamentos, agravam problemas em vez de resolvê-los e prejudicam, às vezes de forma irreversível, a imagem que uma pessoa transmite aos demais.

Stephen R. Covey, co-fundador da FranklinCovey, certa vez escreveu: "A derradeira liberdade é o direito e o poder de decidir de que forma alguém ou algo externo irá nos afetar." É exatamente isso que as pessoas que se deixam levar por explosões de cólera não percebem. Elas podem pensar que estão "dando o troco" ou que estão "colocando fulano ou beltrano no devido lugar". Na verdade, porém, estão apenas expondo seu descontrole, mostrando quão facilmente permitem que suas reações sejam determinadas por circunstâncias externas, ou mesmo por aspectos de si mesmas que elas não percebem ou não querem perceber. Quantas vezes gritamos com nossos filhos porque não podemos gritar com nossos chefes? Ou gritamos com nossos funcionários porque não podemos gritar com nossos clientes? É preciso refletir sobre isso, pois, do contrário, você corre o risco de ser traído por suas próprias palavras.

Falar de forma equilibrada revela que você é uma pessoa equilibrada. E o oposto também é verdadeiro. Muitas pessoas costumar afirmar, com orgulho, "eu digo a verdade na cara, seja de quem for" ou "eu sou sincero, doa a quem doer". Ocorre que a sinceridade não pode estar desassociada da sensibilidade de saber como e quando falar. Sem essa sensibilidade, a alardeada "sinceridade" não passa de grosseria ou falta de educação. Quanto mais dura for a "verdade" a ser dita a alguém, mais se fazem necessários o tato, a gentileza e o bom senso.
As figuras de transição nos mostram que é possível levar o diálogo a um patamar mais elevado e que a comunicação não é uma forma de manipular, mas de aproximar as pessoas. Elas nos fazem ver o poder transformador das palavras e o modo como a genuína cooperação nasce da atenção sincera que dedicamos às pessoas.

2 comentários:

  1. Paulo,

    Já assisti uma palestra sua no Rio, li o livro dos 7 hábitos e sinceramente não contrataria a FranklinCovey para minha empresa.
    Eu acho que o conceito de vocês está envelhecido, o preço de vocês é muito caro para o que produto que tem, os concorrentes tem soluções melhores ou mais baratas. Como por exemplo a Dale Carniegie ou Crescimentum.
    É uma crítica construtiva, pois um dia, quando trabalhei na Danone, fiz os 7 Hábitos e sinceramente o resultado na empresa e na minha área foi nulo. Milhões gastos e sem nenhum tipo de resultado.

    Aonde está o problema na Covey?

    Vistei o stand de vocês na HSM na busca de ferramentas (softwares e hardwares) para meu grupo e não tinha ninguém que soubesse me dar uma informação descente. Péssimo atendimento (e vocês vendem curso de atendimento a clientes).

    Acho que vocês deviam se inspirar na Drucker Fundation e ver que interessantes os treinamentos e ferramentas que eles estão desenvolvendo. Fica a dica. Espero que a Franklincovey mude e crie algo novo para os desafios do século XXI, como pregam.

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  2. Caro Claudio Lemos,

    É sempre bom receber feedback positivo ou negativo dos nossos clientes. Dr. Covey disse certa vez que o feedback deve ser a ferramenta mais desejada dos gestores. Ler seu comentário me fez refletir sobre meu tempo na FranklinCovey. Estou nesta empresa desde 1999, depois de ter passado por grandes empresas nacionais e multinacionais. As mudanças e atualizações feitas e desenvolvidas pela FC foram inúmeras e as vezes até me surpreeendo com a rapidez que isso acontece. Por ser uma empresa multinacional, apesar de ter sede nos Estados Unidos, a FC conta com a experiência de quem está em mais de 100 países com 40 escritórios espalhados pelo mundo.

    Somente o ano passado a FC investiu cerca de 27 milhões de dólares somente em pesquisa e desenvolvimento nas 3 áreas que mais se destaca: Liderança, Execução e Eficácia Pessoal. Além disso, grandes pensadores e empreendedores fazem parte do quadro de pessoas que ajudam a desenvolver os conteúdos da FranklinCovey, além de Stephen R. Covey e Hyrum Smith (os dois fundadores), contamos com a ajuda e parceria estratégica de Jack Welch, Ram Charan, Fred Reichheld, Stephem MR Covey, Clayton Christensen, Jim Collins, entre vários outros. De longe é a empresa que mais investe no mundo em pesquisa e desenvolvimento nas áreas já citadas e a única que conta com parcerias neste nível.

    Quanto a eficácia dos seus treinamentos, temos centenas de cases comprovados e autorizados por centenas de empresas, governo, etc, em todo o mundo que demonstra os resultados altamente qualificados dos nossos treinamentos consultivos. Isso pode ser comprovado no site: WWW.franklincoveyresearch.org ; Vale a pena conferir.

    No Brasil, não é diferente, centenas de empresas tem resultados excelentes depois de ter passado pelo processo dos nossos treinamentos consultivos e utilizando nossas ferramentas. As empresas avaliam a FC como a empresa que mais contribuiu em seus resultados. Como exemplo, posso citar o ex-presidente da Danone, que para onde vai,leva com muito sucesso nossa metodologia. Mais recentemente isso aconteceu na Faber Castell.

    As empresas de treinamento citadas por você, tem suas qualidades. Porém nenhuma se compara com a vanguarda da FC. Para ter uma idéia, empresas de ponta como Microsoft, Accenture, Boing, Embraer, PWC, Cisco, Procter, ATT, Petrobrás, Shell, Grupo Pão de Açúcar, entre outras centenas, agora mesmo estão utilizando a metodologia de liderança, execução e eficácia pessoal da FranklinCovey.

    Gostaria de convidá-lo a se aprofundar no tema de gestão e as nossas portas estão abertas para recebê-lo com as últimas atualizações em nosso know how.

    Sinceramente

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