À medida que você aprende a entender profundamente as outras pessoas, vai descobrir grandes diferenças em sua percepção. Também vai começar a dar valor ao impacto que estas diferenças provocam quando as pessoas tentam trabalhar juntas em situações interdependentes.
Você vê a moça. Eu enxergo a senhora. E nós dois podemos estar certos. Você pode olhar o mundo através de seu centro no cônjuge. Eu o vejo pelas lentes do dinheiro e da preocupação econômica. Você pode ter sido criado com a mentalidade de abundância. Eu posso seguir a mentalidade da escassez. Você pode abordar os problemas a partir de um paradigma do cérebro direito, altamente visual, intuitivo e holístico. Eu posso ser um típico cérebro esquerdo, muito sequencial, analítico e verbal em minhas abordagens.
Nossas percepções podem ser muito diferentes. E, mesmo assim, nós dois vivemos durante anos, cada um com seu paradigmas, pensando que eles são "fatos", e questionando o caráter ou a competência conceitual de qualquer um que não consiga ver os "fatos".
Bem, como todas as nossas diferenças, estamos tentando trabalhar em conjunto - em um casamento, trabalho, projeto de serviço comunitário - e tentando gerenciar recursos para obter resultados. E como vamos agir? Como vamos transcender os limites de nossas percepções individuais, de forma que possamos nos comunicar em profundidade, de modo que possamos lidar cooperativamente com as questões que temos pela frente e alcançar soluções ganha-ganha?
A resposta é "procure primeiro compreender, para depois ser compreendido". Mesmo quando (e principalmente nesse caso) a outra pessoa não adota o mesmo paradigma, é preciso tentar primeiro compreender.
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