A partir do paradigma de que os princípios existem – e de que só seremos eficazes quando descobrirmos e vivermos em harmonia com eles – surge o sentido de humildade. Não estamos no controle de nossa vida; os princípios é que estão. Paramos de ignorar as leis do bom senso. Cultivamos atitudes didáticas, hábitos de aprendizado contínuo. Ficamos envolvidos em uma busca contínua para entender e viver em harmonia com as Leis Básicas da Vida. Libertamo-nos da arrogância que nos cega a autoconsciência e a consciência.
Nossa segurança não é baseada na ilusão do pensamento
comparativo – sou mais bonito, tenho mais dinheiro, meu emprego é melhor ou
trabalho mais que todo mundo. Nem nos sentimos inseguros se não formos tão
bonitos nem se não tivermos tanto dinheiro ou prestígio quanto outra pessoa. É irrelevante.
A razão de nossa segurança está em nossa integridade com o “norte verdadeiro”.
Quando fracassamos, cometemos um erro ou tropeçamos em um
princípio, nós nos perguntamos que tipo de lição podemos tirar da situação. Seguimos
o princípio de aprender com ela, para transformarmos nossas fraquezas em
virtudes. Confrontamos o comportamento com a verdade de uma forma que
representa a confiança na verdade e o reconhecimento de nossa habilidade de
aprender e mudar.
A humildade é a mãe de todas as virtudes. Deixamos de ser o
princípio ou o fim e nos tornamos um meio, um veículo, um agente. A humildade
expande todos os outros aprendizados, o crescimento e o processo. Com a
humildade advinda de uma vida centrada em princípios, nós nos sentimos capazes
de aprender com o passado, ter esperança no futuro e agir com confiança no
presente. Essa confiança é uma garantia, com base na evidência da Lei da
Colheita – observada em todo o mundo, ao longo da história, e em nossas
próprias vidas -, de que, se agirmos de acordo com princípios, obteremos
qualidade de vida.
Referência: Livro Primeiro o Mais Importante
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